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Daí chegam os “trintanos” e a maternidade e você percebe que comer direitinho é fundamental. Fundamental por questões de saúde, fundamental pra podermos enfiar o pé na jaca de vez em quando (principalmente no final do ano), fundamental porque o metabolismo fica mais lento e perder peso já não é tão fácil como aos 15 anos e fundamental porque sou exemplo pro Luis, meu filho. Esse último motivo é o mais importante e motivador! Percebo que Luis a cada dia reflete o que eu o a pai fazemos. Por isso, decidimos começar uma vida mais leve, sem cobranças, fazendo atividade física, sem dietas loucas e restritivas, mas, com bastante consciência de que comer bem a maior parte do tempo é fundamental.

Foi assim que comecei minhas pesquisas por receitinhas funcionais e menos calóricas. Encontrei esse muffin que, de primeira, ninguém dá muito por ele, mas é um excelente lanche. A receita rende 12 bolinhos e cada um tem apenas 55 calorias.

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foto: Paula Lima e Mello

foto: Paula Lima e Mello (celular, desculpa ae!)

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Ingredientes:

5 ovos

1 xícara de chá de farelo de aveia

1 cenoura crua ralada

½ xícara de chá de ervilha (use aquela congelada, verdinha. A enlatada além de ter uma cor horrível, contém um bocado de conservantes)

1 colher de chá de fermento químico (o fermento de bolo)

1 pitada de sal

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Modo de Preparo:

1º Preaqueça o forno a 180°C.

2º Bata todos os ingredientes no liquidificador, menos o fermento.

3º Adicione o fermento e bata só um pouquinho.

4º Coloque a massa em forminhas de empada untadas com um pouco de óleo vegetal  e leve ao forno por cerca de 15 minutos ou até passar no teste do palito limpo. (pra ficar ainda melhor, use forminhas de silicone que nem precisam ser untadas.)

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foto: Paula Lima e Mello (celular, desculpa ae)

foto: Paula Lima e Mello

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Olha eu aqui de novo, depois de tanto tempo. É que né, vocês entendem? Filhos tomam bastante tempo da gente, ainda mais quando deixam a amamentação exclusiva e passam a comer. Luis está com sete meses e há um mês iniciamos a tão falada e temida introdução alimentar. Ainda bem que ele puxou pros pais, gosta de comer! Meu mundo agora é combinar ingredientes para papinhas completas e saudáveis. Além disso, o tempo tá curto porque minha licença maternidade acabou e voltei firme ao batente!

Em meio aos afazeres de mãe, esposa e jornalista, arranjei um tempinho para rever vocês, leitores do blog. Ah! Antes da receita de hoje, quero pedir desculpas pela demora na resposta dos comentários e dos e-mails que venho recebendo. Entretanto, deixo registrado que leio e respondo a todos. Pode demorar, mas eu respondo! Agora sim, vamos a nossa receitinha.

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foto: Ângelo Mello

foto: Ângelo Mello

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Quiches são fáceis de fazer e muito saborosas. Esta fiz em duas etapas. Preparei a massa na véspera e deixei os queijos ralados na geladeira. No dia seguinte, montei tudo, botei no forno e em pouco tempo tinha um prato delicioso prontinho pra oferecer num almoço de sábado, sem passar horas na cozinha! A combinação de queijos fica a critério de cada um, usei os que tinha em casa e deu muito certo. Abra a geladeira, veja o que tem por aí e prepare essa delícia.

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INGREDIENTES

Massa Brisée

125g de manteiga gelada e cortada em cubos

250g de farinha de trigo

1 colher de café de sal

1 ovo

3 colheres de sopa de água gelada

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Recheio de Queijo

100g de quatro tipos de queijos, a sua escolha (eu usei muçarela, provolone, requeijão cremoso de uso culinário e gorgonzola. De gorgonzola eu usei apenas 50g por ser um queijo de sabor marcante)

1 caixinha de creme de leite

3 ovos

Noz-moscada a gosto

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foto: Ângelo Mello

foto: Ângelo Mello

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MODO DE PREPARO

1º Prepare a massa. Em uma tigela, misture a manteiga com a farinha de trigo e o sal com as pontas dos dedos até obter uma farofa grossa.

2º Junte o ovo e a água e mexa rapidamente sem sovar, formando uma bola de massa.

3º Embrulhe a massa com filme plástico e reserve na geladeira por pelo menos 30 minutos. (se quiser, faça no dia anterior)

4º Passado o tempo de descanso da massa, preaqueça o forno a 220°C.

5º Com as pontas dos dedos, distribua a massa no fundo e nas laterais de uma forma de aro removível de 24cm de diâmetro. Reserve (eu uso forma alta, pelo menos uns 5cm)

6º Rale todos os queijos e distribua tudo sobre a massa.

7º Junte os ovos com o creme de leite e bata levemente. Tempere a mistura com noz-moscada e despeje sobre os queijos.

8º Leve a quiche para assar até ficar firme e douradinha.

9º Espere esfriar um pouco e sirva com uma saladinha verde.

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foto: Ângelo Mello

foto: Ângelo Mello

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Vocês já ouviram falar que alguns ingredientes podem ser substituídos por outros, tipo manteiga por banana e farinha por feijão moído? Eu não! Vi essas possibilidades nesse link aqui, mas não experimentei nenhuma. Quem fizer primeiro conta aqui, combinado?!

Oi, tudo bem? Que saudade de estar aqui! Senti tanta falta que nem sei por onde começar. Tanto tempo sem postar nada, né? É que vocês sabem, Luis nasceu e as novidades foram muitas ao longo desses 5 meses. Sim, meu filhote já está com cinco meses, forte, parrudo, alegre e saudável, graças a Deus! Olha aí como ele é fofo e lindo:

foto: Paula Lima e Mello

foto: Paula Lima e Mello

 

A saudade de estar aqui com vocês é grande, mas acredito que podem imaginar quão corrida é a rotina de uma mamãe. Passadas as noites em claro, as inúmeras idas ao berço para conferir se o bebê está bem, o bombardeio de novas situações e a mudança logística da casa, quero dizer que meu desejo é voltar a estar por aqui pelo menos uma vez por semana… se Deus permitir e Luis também! Os textos serão menores, mas as sugestões de receitas continuarão vindo do fundo do meu coração, com carinho, direto da minha cozinha.

Pra começar vou sugerir a receita de uma sobremesa que virou febre nesses últimos meses, o naked cake, em português, bolo pelado. Leva esse nome justamente porque não tem cobertura, mas nem por isso deixa de ser um charme.

 

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foto: Ângelo Mello

 

Como não sou nenhuma expert em confeitaria, adorei a sugestão da chef Rita Lobo e resolvi me aventurar. Sem mistérios ela ensinou a fazer esses belo bolo pelado. Pra ter acesso à receita é só acessar esse link aqui. Segui com fidelidade às instruções repassadas pela Rita, com duas exceções: no creme de confeiteiro usei sementes extraídas de uma fava de baunilha ao invés de usar extrato de baunilha. Também modifiquei a calda que rega a massa do bolo. Decidi fazer uma calda de morangos que ficou vermelhíssima e aromática. Fiz a calda da seguinte forma:

 

CALDA DE MORANGO

Ingredientes:
1 caixa de morangos lavados e picados
1/2 xícara de chá de açúcar
1/2 xícara se chá de água

 

Modo de Preparo:
1. Numa panela junte todos os ingredientes e leve ao fogo brando.
2. Após levantar fervura, conte cinco minutos e desligue.
3. Peneire para separar a calda dos morangos e reserve cada parte.
4. Na montagem do bolo, regue cada camada de massa com a calda.
5. Espalhe os pedaços de morango retirados da calda sobre cada camada de recheio.

 

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foto: Ângelo Mello

 

Aqui em casa o bolo foi aprovado, espero que vocês gostem. Beijos e até a próxima!

foto: Ângelo Mello

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Oi gente, estive longe por um tempo, né? Estava de férias e, em breve, quero postar minhas impressões sobre tudo o que experimentei em Paris e em Londres durante minha viagem de descanso. Estava sentindo falta de vocês e, para matar um pouquinho dessa saudade, que tal uma receitinha fácil, rápida e deliciosa?

Eu adoro esses pratos que causam ótimas impressões! Sabe aquelas receitas que parecem que levam horas para serem preparadas, mas que na verdade é pá-pum? Esse ragu é assim, parece que ficou horas afinando na boca do fogão, principalmente por causa do sabor apurado que fica impregnado na carne.

É claro que um ragu demorado tem seu valor. Eu inclusive já fiz esse aqui e adorei. Mas prestigiem essa receita que vocês não vão se arrepender, eu prometo!

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foto: Ângelo Mello

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Ingredientes

2 colheres de sopa de óleo de canola

350 gramas de fraldinha cortada em cubos grandes

1 cebola pequena picada

1 dente de alho picado

1 cenoura cortada em cubinhos

2 folhas de louro

1 lata de tomate pelado

½ xícara de polpa de tomate ou passata (já falei no texto dessa receita aqui sobre a passata)

½ xícara de chá de vinho branco seco

Sal e pimenta a gosto

Salsinha picada

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Modo de Preparo

1. Tempere a fraldinha com um pouco de sal e pimenta.

2. Na panela de pressão, aqueça o óleo e doure a fraldinha de todos os lados. Atenção, se a sua panela for pequena, doure metade da carne retire e junte a outra metade. É que se você juntar muita carne, ela vai soltar toda o seu suco e não é isso que a gente quer!

3. Junte a cebola, o alho, a cenoura e refogue.

4. Coloque o tomate pelado, a polpa de tomate ou a passata, o vinho, as folhas de louro e tampe.

5. Cozinhe na pressão por mais ou menos 25 minutos. Abra a panela e verifique se a carne está molinha. Se estiver dura, cozinhe por mais um tempinho na pressão.

6. Quando a carne estiver no ponto, dentro da panela mesmo, desfie-a com a ajuda de uma colher.

7. Acerte o sal e a pimenta.

8. Adicione salsinha a gosto.

9. Sirva sobre a massa que preferir. Já experimentei com nhoque e com espaguete! Não esqueça de coroar seu prato com uma chuva de parmesão ralado na hora, ok?!

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foto: Ângelo Mello

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Rendimento

2 porções generosas

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Que eu adoro risotos todo mundo sabe. Mas nem todo mundo sabe que eu estou grávida! Iupiiii, é verdade gente… eu estou esperando um bebezinho, o meu primeiro filhinho, o Luis. Nessas últimas semanas foram tantas novidade que andei bem sumidinha, mas as transformações são intensas e a quantidade de exames e consultas que precisei fazer me deixou afastada de vocês. Ontem completei 3 meses e duas semanas de gestação. Vocês prometem me perdoar pelo sumiço e prometem também que vão orar e pensar positivo para que o Luis venha ao mundo forte e saudável?

Devo dizer que nos próximos meses terei que segurar a boca e comer coisas saudáveis, portanto não assustem com a diminuição no número de receitas, eu continuo amando cozinhar e adorando receber a visita e os comentários de todos vocês!

Sobre a receita do Risoto Caprese eu tenho até medo de dizer pra vocês que o modo de preparo é muito, mas muito simples. Uma receita mais italiana impossível. Caprese é uma salada simples que tem origem na região de Campânia. Uma clássica combinação italiana feita com manjericão, tomate, muçarela de búfala, sal e azeite. A versão do risoto rendeu uma sugestão simples, suave e refinada. Vejam só:

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foto: Ângelo Mello

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Ingredientes

2 colheres de sopa de azeite

1 cebola pequena picadinha

200g de arroz arbóreo

½ xícara de chá de vinho branco seco

1 litro e meio de caldo de legumes (se for usar o caldo pronto, dilua 2 envelopes. Uma dica: use caldo em pó, são menos gordurosos!)

1 lata de tomate pelado (eu já expliquei sobre o tomate pelado aqui)

100g de muçarela de búfala

1 colher de sopa de manteiga

Folhas de manjericão

Parmesão ralado a gosto

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foto: Ângelo Mello

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Modo de Preparo

1º Ferva o caldo de legumes e mantenha-o quente durante o preparo do risoto.

2º Escorra o tomate pelado e junte o caldo que ele solta ao caldo de legumes (achei um absurdo jogar aquele suco precioso fora). Agora, com muita delicadeza retire as sementes dos tomates e pique-os em cubinhos. Reserve.

2º Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola.

3º Adicione o arroz e, em seguida, junte o vinho e mexa bem até que a bebida seja completamente absorvida.

4º Coloque uma concha de caldo e mexa até que todo o líquido seja absorvido. Repita essa operação até que o arroz fique al dente. Isso leva cerca de 20 minutos. (Aí você tem que ir provando o arroz até que ele esteja no ponto)

5º Após adicionar a última concha de caldo, junte o tomate e vá misturando delicadamente para evitar que os cubinhos derretam por completo. 

6º Desligue o fogo e rapidamente acrescente a muçarela de búfala, a manteiga e uma chuva de parmesão ralado. Incorpore tudo delicadamente.

7º Finalize acrescentando folhas de manjericão e sirva bem quente.

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foto: Ângelo Mello

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Rendimento

2 porções generosas

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foto: Ângelo Mello

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Eu acredito muito no luxo da simplicidade. Tá certo vai, adoro aqueles ingredientes e pratos com nomes impronunciáveis, mas também dou um valor danado ao arroz com feijão, bife e batata frita, ao macarrão alho e óleo etc.

A receita de hoje é assim, simples, básica e original. Vai bem com tudo: carne vermelha, branca, carne de pato, carne de soja… Um acompanhamento curinga com um quê de sofisticado.

A receita do purê é do chef Jamie Oliver. Apesar dos programas que passam por aqui estarem com um alto grau de reprises, me atrai aquela imagem desconstruída do chef Jamie. Nada de dólmã com a gola bordada com bandeirinhas britânicas, francesas e italianas (não que ache isso feio, pelo contrário!). Jamie prefere uma camisa florida, estilo surfista. E foi num desses programas repetidos do Jamie que vi, gravei na memória e reproduzi o purê de ervilhas com hortelã. Não sei se está na mesma proporção que ele recomendou, mas ficou gostoso… então tá valendo!

Antes de passar à receita propriamente dita, devo ressaltar algumas coisinhas. Já vi muita gente falando que não aguenta mais o lourinho e sei que muitos torcerão o nariz quando virem que a indicação de hoje pertence ao Jamie Oliver, mas justiça seja feita ele é uma referência mundial. Referência em utilização de ingredientes simples em combinações saudáveis e saborosas. Referência no incentivo à cozinha caseira e sem segredos. Pronto falei!

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foto: Ângelo Mello

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Ingredientes

500g de ervilhas frescas (por favor, não usem ervilhas em conserva. Utilize aquelas ervilhas vendidas congeladas!)

2 batatas pequenas

2 colheres de sopa de hortelã picadinha

1 dente de alho ralado

¼ de cebola ralada

2 colheres de manteiga

Sal e pimenta-do-reino branca a gosto

Leite o quanto baste

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Modo de Preparo

1º Comece cozinhando as batatas em água e sal e reserve.

2º Afervente as ervilhas conforme indicação do fabricante.

3º Junte as batatas e as ervilhas e, com auxílio de um garfo ou utilizando um processador, amasse-as até resultarem numa massa bem lisinha.

4º Numa panela derreta a manteiga e junte a cebola e o alho. Refogue rapidamente e acrescente a mistura de batatas e ervilhas. Tempere com sal e pimenta-do-reino branca e vá mexendo até dar ponto de purê. Junte o leite para obter a textura desejada. Finalize acrescentando hortelã picada e um fio de azeite.

5º Sirva quente como acompanhamento para a carne que você preferir. Eu servi com um peito de pato grelhado e ficou “ótemo”!

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foto: Ângelo Mello

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Que me perdoem os vegetarianos, mas um medalhão bem alto de filé-mignon é bom demais, né não? Fala sério! Como eu amo esse corte prefiro fazê-lo eu mesma, em casa. É que se deixar o açougueiro fazer isso por mim, ele pode deixar os medalhões finos demais e aí não rola. A espessura do medalhão faz toda diferença pra que ele fique úmido e suculento.

Pra fazer bifões altos e luminosos eu compro a peça inteira de filé. Limpo bem e retiro as beiradas que ficam irregulares. Esses pedacinhos eu corto em iscas pra fazer picadinho. Já com o miolo do filé faço os medalhões. Deixo cada pedaço com pelo menos três dedos de altura.  Para que ele fique com formato bonitinho, passo um barbante em volta da carne, de modo que fique um rolinho perfeitinho (devia ter fotografado isso, né?).   Só retiro o barbante depois de selar a carne. E não é que fica lindinho! Acha não?

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Ingredientes

4 medalhões de filé-mignon

½ cebola roxa picadinha

1 colher generosa de manteiga

2 latas de cerveja preta

1 sachê de caldo de carne em pó (prefiro o caldo em pó, ele parece ter menos gordura!)

1 colher de chá de grãos de pimenta-do-reino preta

1 xícara de cogumelo shiitake picado em tiras

Salsinha picadinha

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Modo de Preparo

1º Numa frigideira grande, sele os filés até que fiquem bem douradinhos e macios por todos os lados. Pra preservar os sucos da carne, vamos no esquema  sela de um lado vira e tempera com sal e pimenta, sela de outro, vira e tempera também! Enrole os medalhões em papel alumínio e deixe-os descansando.

2º Na mesma frigideira junte a manteiga, deixe derreter e doure os cogumelos. Reserve.

3º Aproveite o que sobrou de manteiga e, na mesma frigideira, doure a cebola roxa. Adicione a cerveja preta. Misture o caldo de carne e deixe reduzir. Reduzir é deixar o líquido encorpar, adquirir, consistência de molho. Isso vai levar uns 10 minutos ou mais. Nesse tempo, use uma colher para desgrudar do fundo da panela a crosta formada quando a carne foi selada. Isso dá um sabor! Quando o molho tiver reduzido pela metade, adicione os grãos de pimenta.

4º Finalize acrescentando o cogumelo e a salsinha. Regue os medalhões com o molho ainda quente.

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foto: Ângelo Mello

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Já disse aqui que ovo é superversátil. Lá em casa ovo é banquete, sempre foi! Sem contar que o ovo é ingrediente que não falta em nenhuma cozinha. Tem na minha casa, tem na sua casa, tem no boteco da esquina e tem na cozinha do restaurante de alta gastronomia do bairro nobre da cidade.

A receita que apresento hoje é uma omelete com plus, tem status de refeição. Leva batata, bastante cebola e fica uma delícia. Imperdível! A receita é de um livro com sugestões bacanas e que indico de olhos fechados: “Jantar simples, prático e delicioso”. A autora, Annie Bell pode pecar por tudo, menos por apresentar detalhadamente cada passo da receita. Indicações que qualquer principiante consegue executar!

 

Ingredientes

Azeite de oliva

500g de batata descascada e cortada em fatias grossas

Sal e pimenta-do-reino

3 cebolas cortadas em rodelas finas

6 ovos médios

Salsinha picada a gosto

125g de azeitona preta sem caroço e cortada ao meio

foto: Ângelo Mello

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Modo de Preparo

1º Aqueça 2 colheres de sopa de azeite em uma frigideira grande em fogo médio. Acrescente as fatias de batata e frite por cerca de 5 minutos, virando de vez em quando, até estarem recobertas pelo azeite. Tempere com sal, adicione pouco mais de meia xícara de água, cubra com uma tampa bem ajustada e cozinhe em fogo baixo por 10 a 15 minutos, mexendo na metade do cozimento, até que batata esteja macia quando espetada com a ponta da faca. Usando a tampa, escoe o excesso de água e mantenha a panela tampada até a hora de usar.

2º Aqueça outras duas colheres de sopa de azeite em uma panela grande em fogo médio. Acrescente a cebola e deixe cozinhar lentamente por 15 a 20 minutos, até que esteja bem dourada e brilhante, mexendo com frequência. Tempere e transfira para uma tigela para esfriar.

3º Numa tigela, bata os ovos com um pouco de sal e pimenta-do-reino, depois junte a salsinha e a azeitona. A seguir, acrescente a cebola e depois a batata. Preaqueça o grill* do forno em temperatura alta e aqueça também uma frigideira grande com cabo antitérmico em fogo médio. Adicione 1 colher  de sopa de azeite à frigideira, despeje a mistura de ovos, alise a superfície para nivelar e cozinhe por 3 a 4 minutos. Regue a omelete com outra colher de sopa de azeite e coloque-a sob o grill, posicionando-a a aproximadamente 7cm da fonte de calor por 4 a 8 minutos, até dourar. Se for consumida quente, o centro da omelete ficará úmido e elástico. Ficará mais firme, se for comida fria.

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foto: Ângelo Mello

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 * em fornos convencionais, sem a função de grill, o tempo que a omelete levará para dourar será maior.

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foto: Ângelo Mello

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A enchilada é uma comida típica do México. É como se fosse uma panquequinha de milho, a tal da tortilha, recheada com carne bovina ou frango e temperado com toda sorte de condimentos que aquele país pode oferecer. Minha enchilhada é meio torta, tá eu sei. Mas na cozinha a gente faz isso mesmo, vê uma receita, se inspira e recria… né não?

A enchilhada que preparei não tem massa de milho, usei pão sírio integral. O recheio não tem carne, nem frango e nem feijão, tem atum com tomate e cebola roxa temperados. Não tem molho apimentado, tem cheddar light. Mas o importante é que ficou bonita, gostosa e, o melhor, leve. Ai como eu tô modesta hoje!

 

Ingredientes

2 tomates maduros picados

1 cebola roxa picada em rodelas finas

Suco de ½ limão

4 pães sírios integrais

2 latas de atum light sólido

8 fatias de queijo cheddar light (eu usei este aqui)

Sal e pimenta-do-reino a gosto

Azeite a gosto

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foto: Ângelo Mello

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Modo de Preparo

1º Misture o tomate com a cebola e tempere com o suco de limão, o sal e a pimenta-do-reino moída na hora.

2º Escorra o atum, esmague-o com as mãos e reserve.

3º Pegue um pão sírio e regue com azeite a gosto. Coloque um pouco da mistura de tomate sobre o pão, seguida do atum e do queijo. Enrole e disponha a enchilhada em uma travessa refratária. Repita a operação com os demais pães.

4º Cubra as enchilhadas com o queijo, assim como mostra a foto.

5º Leve as enchilhadas ao forno preaquecido a 200°C por 15 minutos ou até dourar. Sirva imediatamente.

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foto: Ângelo Mello

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Sobremesa é meu ponto fraco. Ainda bem que ela é servida após a refeição. Porque se começasse a comer a sobremesa antes dos pratos principais iria querer repetir várias vezes e assim não teria condições de apreciar os outros pratos com tanto ânimo.

Sou uma formiguinha. Sou daquelas que abrem a lata de leite condensado e fica comendo de colherada. É claro que hoje isso se tornou uma extravagância. Sabe como é, os anos passam e emagrecer é cada vez mais difícil.

Mas tá, tudo isso aí é pra dizer que a receita de hoje une praticidade e prazer. Trata-se de um “falso” brownie. Digo falso porque a receita tradicional americana leva chocolate meio amargo derretido. A receita que apresento usa chocolate em pó. Mas isso não tira o mérito do bolo, muito pelo contrário. O falso brownie fica delicioso, tanto que em menos de duas semanas, fiz 3 vezes. Duas para levar em confraternizações do trabalho e uma pra comer com meu gatinho.

A receita é da Katita, uma das minhas blogueiras favoritas. Ela é protagonista da websérie Cozinha Finna, canal em que a receita foi apresentada. Abaixo vou postar o vídeo pra que vocês possam acompanhar o passo a passo demonstrado pela dona da ideia.

Antes devo dizer que o “falso” brownie fica melhor quando é feito com chocolate em pó 50% cacau. A massa fica bem densa, como na receita tradicional.

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foto: Ângelo Mello

Servi meu brownie decorado com lâminas de amêndoas que tostei rapidamente na frigideira.  Ah! Sugiro que sirvam o bolo bem quentinho com uma bola de sorvete de creme do lado. Aiiiii, tá vendo como tudo pode fica melhor???

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foto: Ângelo Mello

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O que é bom pode ficar melhor. Isso foi o que aconteceu! Aproveitei uma dica do Masterchef, um dos inúmeros programas de culinária que assisto, e tornei meu molho tzatziki mais pastoso e mais saboroso.

Pra quem não conhece, tzatziki é um molho de origem grega feito a base de iogurte e pepino. Vai bem com saladas, sanduíches e carnes.

O que fez meu tzatziki ficar melhor foi a drenagem do iogurte, a retirada do soro. O iogurte quando é drenado fica com uma consistência mais forte, tipo iogurte grego. Perfeito pra fazer o tzatziki!

Já que a dica era boa e o molho ficou aromático e com uma textura bacana decidi combiná-lo com carne.  Fiz kafta, que costumo traduzir grosseiramente como espetinho de carne moída.  A kafta é uma comida de origem árabe e costuma ser feita com carne de cordeiro, mas como eu só tinha carne bovina à mão foi a que utilizei.

Fazer kafta não é difícil, a pior parte é colocar a massa de carne moída no espeto, nada que um pouquinho de manha e paciência não resolvam. Ahhhh! Fica com preguiça não… e não me inventa de usar o saquinho de geladinho/juju/sacolé que vai ficar podre. Modelar kafta no saquinho é “uó” principalmente porque ele deixa a carne muito compactada e, depois de assada, a textura fica dura demais da conta. Deus me livre!

Força na peruca e vamos fazer mágica… colocar carne moída no espeto!

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foto: Ângelo Mello

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INGREDIENTES

Tzatziki

3 potes de iogurte natural

1 pepino (você pode usar o japonês ou o caipira, já fiz com os dois e ambos ficam bons!)

1 dente de alho ralado

1 colher de sopa de mel

1 maço de hortelã picada

Azeite a gosto

Pimenta-do-reino branca a gosto

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foto: Ângelo Mello

Kafta

600g de patinho moído

3 colheres de trigo para quibe hidratado (Para hidratar o trigo de maneira rápida, ferva 500ml de água e misture com o farelo. Espere 2 minutos, escorra a água e utilize.)

3 colheres de sopa de farinha de rosca

1 maço de hortelã picada

1 maço de cebolinha picada

1 ovo

1 colher de café de tempero sírio*

1 colher de chá de sal

1 colher de sopa de molho shoyu

3 colheres de sopa de azeite

10 palitos de churrasco

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MODO DE PREPARO

TZATZIKI

1º Comece drenando o iogurte. Pra ficar melhor faça esse procedimento no dia anterior. Envolva uma peneira com um pedaço de pano. Eu uso aquele pano multiuso limpinho, limpinho! Despeje o iogurte sobre o pano e feche formando uma trouxinha bem apertada. Deixe drenando na geladeira de um dia para o outro.

2º Para fazer o molho descasque o pepino, corte-o no sentido do comprimento e, com o auxílio de uma colher, retire as sementes. Rale o pepino e disponha-o sobre outro pano multiuso. Salpique sal, cubra o pepino e deixe drenando por uns 15 minutos. Após esse tempo pressione o pano contra a polpa do pepino para que todo o líquido seja retirado. 

3º Numa tigela coloque o iogurte e o pepino drenados, junte todos os outros ingredientes e misture bem.

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KAFTA
1º Coloque os palitos de molho na água por uns 20 minutos. Essa hidratação evita que a madeira queime quando a carne for para a churrasqueira.

2º Coloque a carne moída numa tigela, junte todos os ingredientes e amasse até formar uma mistura homogênea.

3º Agora faça 10 bolas de carne de aproximadamente 60 gramas cada. Espete as porções nos palitos e vá modelando até que a carne seja distribuída em todo o espeto.

4º Asse a kafta em churrasqueira, virando sempre até ficar dourada por todos os lados. Sirva com uma porção de molho tzatziki e um fio de azeite. (eu assei em churrasqueira elétrica e ficou “ótema”!!!)

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foto: Ângelo Mello

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* Em Palmas, você pode encontrar tempero sírio na Prátika!!!

Serviço: Prátika Distribuidora. Quadra 104 Sul, Avenida LO 3, Centro Comercial Wilson Vaz, Palmas/TO. Telefone: (63) 3212-1077. Aberta de segunda a sexta, das 8h às 19h e, aos sábados e domingos, das 8h às 13h.

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foto: Ângelo Mello

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Este não é um franguinho qualquer. É um franguinho com molho de peixe. Daí você deve estar se perguntando: Frango com peixe? Isso mesmo! O molho de peixe ou nam plá é um tempero muito usado na culinária tailandesa para salgar a comida. É uma mistura de vários condimentos e peixe que, depois de fermentados, exalam um forte cheiro, mas na panela dá um sabor peculiar aos pratos. Eu uso pra temperar frango, peixe, camarão etc.

A inspiração para o Frango Thai veio da Revista Gula, edição 230. Fiz algumas adaptações de uma receita sugerida pelo chef David Zisman. O filé de frango se tornou mais sofisticado com os sabores e aromas da culinária tailandesa. A carne ficou supermacia e a castanha de caju agregou textura crocante ao prato.

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foto: Ângelo Mello

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Ingredientes

2 colheres de sopa de óleo de girassol

400g de filé de peito de frango fatiado em lâminas

2 colheres de chá de shoyu

2 dentes de alho picados

½ cebola cortada em pétalas

½ xícara de chá de castanha de caju salgada

½ xícara de chá de cogumelos shiitake em tiras

½ xícara de chá de caldo de legumes

2 colheres de sopa de nam plá (molho de peixe)

½ xícara de chá de cenoura cortada em palitos

½ xícara de chá de nabo cortada em palitos

Cebolinha a gosto

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Modo de Preparo

1º Tempere o frango com alho e o shoyu e reserve por uns cinco minutos.

2º Aqueça uma frigideira antiaderente e coloque o óleo. Deixe esquentar até que comece a esfumaçar.

3º Frite as lâminas de frango selando bem dos dois lados da carne.

4º Adicione a cebola e as castanhas de caju, misture com uma espátula e adicione o caldo de legumes. Deixe secar, isso leva uns 8 minutos.

5º Acrescentar os cogumelos e misture bem.

6º Acrescente a cenoura e o nabo. Temperar o preparo com o nam plá e misture bem para que o molho de peixe envolva todos os ingredientes.

7º Se quiser um prato mais molhadinho, acrescente mais caldo de legumes.

8º Finalize salpicando cebolinha e sirva quente com uma porção de arroz branquinho.

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foto: Ângelo Mello

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Criação: Ângelo Mello e Carlos Wild

Amor,

Paula Lima e Mello

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foto: Ângelo Mello

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Ângelo, meu esposo, tem uma séria restrição aos legumes. Pior que criança! Coisa do tipo: “Nunca comi, mas não gosto!”. Ele come batata, batata e batata. Sempre quando eu pensava em fazer algum prato usando os tais legumes como protagonistas o nariz dele já torcia. Pra terem ideia, a ratatouille fiz só pra mim, quando ele estava viajando. Tá certo que depois ele ficou curioso, porque achou o prato bonito, mas quando mencionava prepará-lo ele ficava ressabiado.

Pior pra ele que demorou tanto pra experimentar um prato saudável, leve e supersaboroso, né não meu benzão?! As abobrinhas recheadas fizeram o maior sucesso. Ângelo chegou em casa quando elas estavam no forno. A primeira coisa que disse foi “Hum… que cheiro bom! Essa abobrinha nem cheira abobrinha.” hehehe

Diante dessa experiência, acho que nós, cozinheiras e cozinheiros, confirmamos que todo ingrediente tem seu valor. A maneira como o manipulamos, a técnica de cocção, o tempero… tudo isso faz diferença na hora de tirar o estigma que paira sobre ele, não acham?

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foto: Ângelo Mello

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 Então vamos lá! Na verdade, na verdade, isso nem é uma receita vai. É mais uma dica. Porque o recheio, cada um pode fazer da forma que achar melhor, com o que tiver à mão. No meu caso utilizei duas abobrinhas italianas bem limpinhas. Cortei ao meio, no sentido do cumprimento, e retirei as sementes com o auxílio de uma colher. Untei uma forma com azeite, acomodei as “canoinhas” e temperei cada uma delas com azeite, sal e pimenta-do-reino branca moída na hora. O recheio foi rápido. Fiz um refogadinho de carne moída. Usei cebola, alho, alho-poró, pimentão vermelho e verde e bastante salsinha pra finalizar. Recheei as abobrinhas, salpiquei queijo parmesão ralado e azeite. Por cima de tudo joguei uma chuvinha de farinha de rosca, esse é o pulo do gato pra que a sua abobrinha fique bem douradinha, ok? Depois cobri a assadeira com papel alumínio e levei para assar em forno preaquecido a 200°C. Vinte minutos depois tirei a cobertura de alumínio e deixei que as abobrinhas gratinassem por mais 15 minutos.

Tá certo assim? Combinado então!

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foto: Ângelo Mello

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foto: Ângelo Mello

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Lombo de porco nunca foi o meu forte, quer dizer, não é o forte de muita gente. A maioria das pessoas que conheço reclama que o lombo, ainda que marinado por horas, fica com uma textura firme demais… seco pra ser mais exata. Eu já tive várias experiências com lombo, positivas e negativas. A maioria delas negativas! Mas todas foram suprimidas depois que esta receita chegou até mim. Um tesouro, eu diria.

O nome da receita faz menção ao dono, Sam. Essa figura é o apresentador do programa “Amantes da Cozinha”, que é exibido no canal fechado Discovery Travel and Living, o TLC HD. De forma bem despretensiosa ele foi preparando esse lombo que ficou com uma cara ótima, suculento e macio, do jeito que eu nunca tinha visto antes.

Quando fiz em minha casa achei que o lombo de porco havia estragado na marinada. O lombo ficou com uma cor escura, curtido mesmo. Deu medo porque o Sam não passou medidas, ele só falou os ingredientes que usava para fazer a marinada: cerveja preta, açúcar mascavo, gengibre picado e molho shoyu. Mas pra minha surpresa tudo deu certo. Minha carne ficou suculenta, tenra e com um sabor excelente. Observem no prato o suco que brota dessa carne,  sob os bifes altos de lombo.

Para coroar esta belezura de carne, fiz manteiga de ervas, um tchan não acham? Coloquei um naco de manteiga sobre cada bife antes de servir. Esse pequeno detalhe conferiu sabor fresco que só ervas verdinhas e novas podem trazer pra uma refeição.

Agora, vamos parar de conversa e bora pra cozinha?  A seguir a receita do lombo e da manteiga de ervas com as medidas exatas e o modo de preparo que fiz lá em casa.

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foto: Ângelo Mello

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LOMBO À MODA SAM

Ingredientes

800g de lombo de porco limpo e cortado e bifes altos

2 colheres de sopa de gengibre descascado e picadinho

½ xícara de chá de molho shoyu

¼ de xícara de chá de açúcar mascavo

350ml de cerveja preta

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Modo de Preparo

1º Faça uma marinada misturando o gengibre, o molho shoyu, o açúcar mascavo e a cerveja preta.

2º Coloque os bifes de lombo na marinada e deixe descansar por no mínimo 24h. (Os meus bifinhos ficaram 48 horas!)

3º Aqueça uma frigideira e coloque um fio de azeite. Grelhe os bifinhos, no máximo dois de cada vez. Se colocar muitos vai soltar água e a carne acaba ficando dura porque perde todo o suco. Já fiz isso e foi horrível. Depois que aprendi a lição coloco na frigideira bem quente apenas dois pedaços de carne. Sirva cada bife com um naco de manteiga de ervas que eu ensino a fazer a seguir:

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foto: Ângelo Mello

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MANTEIGA DE ERVAS

Ingredientes

100g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente

2 colheres de sopa de tomilho fresco picadinho

2 colheres sopa de sopa de alecrim fresco picadinho  

2 colheres sopa de sopa de hortelã fresca picadinha  

2 colheres sopa de sopa de manjericão fresco picadinho  

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Modo de Fazer

1º Junte as ervas na manteiga amolecida e misture bem.

2º Coloque a manteiga de ervas em um recipiente e leve para gelar.

3º Depois de ligeiramente endurecida, coloque a manteiga sobre papel alumínio e enrole. Molde-a até formar um rolinho comprido. Feche as bordas do papel alumínio e retorne a manteiga para geladeira até ficar firme. (Se não quiser fazer o rolinho de manteiga, deixe-a num recipiente qualquer até ficar firme e depois, com auxílio de um boleador ou uma colher de café, tire nacos para servir sobre a refeição.)

4º Corte fatias da manteiga e sirva sobre a carne ainda quente.

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foto: Ângelo Mello

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Na faculdade de Jornalismo aprendi uma lição que considero valiosa: “Ninguém é obrigado a saber tudo. Na dúvida pergunte. Mesmo se parece óbvio, pergunte.” Às vezes o que é obvio pra mim não é para você e vice-versa, não é mesmo?
Eu pergunto tudo, até o que não é de meu interesse. Coisa de jornalista. E foi graças às perguntas dos leitores que surgiu esse post. (adoro a participação de vocês!)
A partir dessa dúvida, pensei duas coisas:

1ª preciso me desculpar com os leitores do blog por minha falha de não detalhar o modo de enrolar o rocambole;

2ª começarei a escrever pensando no leitor menos experiente. Vou detalhar mais as receitas, ok? Se por acaso, algum dia, vocês perceberem que faltou alguma informação… dá um grito que eu acordo!
Agora, primeiro vou escrever sobre como enrolar qualquer rocambole sem que ele se quebre inteiro, veja só:

Independente de ser salgado ou doce, sempre que for enrolar um rocambole, é necessário utilizar o que eu chamo de uma base, que pode ser um pano de prato limpo e umedecido com água, papel-manteiga ou filme plástico. Se a receita for salgada é preciso polvilhar essa base com farinha de trigo. Se o rocambole for doce, use açúcar refinado. Isso ajuda a massa a não grudar na base. Como o rocambole que ensinei aqui é feito de massa de pastel, utilizo o plástico que a envolve.

Depois de organizar a base que vai auxiliar na finalização do rocambole é só deitar a massa sobre ela, espalhar o recheio de sua preferência e começar a enrolar. É importante ir enrolando devagar e pressionando levemente o recheio a cada camada para garantir que o rocambole fique firme. A base evita que o rocambole se quebre, pois se segurássemos direto na massa ela poderia grudar na mão e romper.
Para os leitores entenderem melhor o que estou dizendo, fiz um vídeo bem didático. Acho que vai esclarecer as dúvidas de todos.

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foto: Ângelo Mello

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Pra mim esse rocambole é um clássico dos food blogs. Foi uma das primeiras dicas que aprendi quando comecei a ficar viciada em blogs de culinária. Essa dica eu “pesquei” 4 anos atrás no saudoso blog Rainhas do Lar.
O rocambole de massa de pastel é uma receita curinga que tenho na manga. Tudo isso, pelo simples e importante fato de que para fazê-lo não é necessário muita preparação e planejamento. Essa massa, aquela vendida em rolos de 350g, 500g ou 1 quilo, você encontra em qualquer mercadinho de bairro. O recheio pode ser feito com o que tem na geladeira. Já o resultado é sempre o mesmo: satisfação garantida! Quando fizer, as pessoas vão achar que você passou horas na cozinha preparando a massa. \o/ É que o rocambole fica tão lindo que parece trabalhoso, não é mesmo?
O modo de preparo é super simples, sem segredo nenhum. Abra a massa de pastel e recheie com o que você preferir, como mostra a foto abaixo:

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foto: Ângelo Mello

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Eu optei por: uma camada de presunto e, por cima, distribui queijo muçarela. Depois coloquei tomate picadinho e temperado com sal e pimenta-do-reino. Adicionei umas rodelas de cebola e um pouco de requeijão culinário.  Finalizei espalhando folhas de manjericão, orégano e um fio de azeite. Enrolei tudo com muito cuidado para não quebrar a massa e pincelei gema de ovo por cima, pra ficar com aquele tom dourado depois de sair do forno. Assei meu rocambole em forno preaquecido a 200°C até que ficasse bem coradinho. Foi mais ou menos uns 20 minutinhos.

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foto: Ângelo Mello

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Agora, atenção para duas observações importantes:
1º Não coloque muito tomate e cebola. Quando expostos a altas temperaturas esses ingredientes soltam água. O suco que é liberado interferir na massa assada. Ao invés de uma massa firme, você terá uma massa mole com aspecto de crua;
2º Não faça rocamboles muito grandes. Se o rocambole tiver muitas camadas a massa não terá resistência suficiente e vai acabar quebrando enquanto você enrolado a paradinha. Faça rocamboles com até quatro camadas, isso corresponde a aproximadamente 60 centímetros de massa.  
 
Me conta como ficou depois, tá?
Amor,

Paula Lima e Mello

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foto: Ângelo Mello

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Provoleta

foto: Ângelo Mello

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Já ouviram a frase “Menos é mais!”? Ela se encaixa perfeitamente na descrição deste petisco que entrou para a lista dos mais executados da minha cozinha. A provoleta é menos porque não exige nenhuma habilidade culinária para ser preparada e mais porque é simplesmente deliciosa. Sem delongas, antes de passar meu modo de preparo, quero dizer que estou bem. Que existe vida após uma reforma e que a bonança só chega após o término da mudança. O cotidiano em meio a pilhas de caixas de utensílios domésticos, DVD’s e produtos de limpeza não é simples. Tenho aprendido que mudar de casa é um exercício de paciência e conciliação entre trabalho, descanso e uma montanha de afazeres domésticos. Minhas unhas estão um caco, meu rosto pede um tratamento para amenizar olheiras e meus pés precisam de massagem… sem dramas, ok? Força na peruca que eu chego lá!

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Escolha um pedaço de queijo provolone que tenha pelo menos um dedo de altura. Coloque-o numa frigideira antiaderente hipermegaquente. Não precisa colocar óleo, manteiga, azeite… nadinha. O queijo vai começar a derreter sozinho em sua própria gordura. Se você adicionar qualquer outro tipo de gordura a provoleta não vai criar a casquinha crocante que protege a polpa “derretível” do queijo. O resultado será um petisco mole, gostoso, mas todo “molengoso”! Voltando ao preparo: vá virando o disco de queijo deixando-o no fogo até que a casca fique crocante a seu gosto. A minha provoleta fica pronta em 8 minutos. Viro mais ou menos umas duas vezes e, a cada virada, conto uns 2 minutinhos. Para finalizar, coloque a provoleta num prato grande e regue-a com bastante azeite, salpique orégano e pimenta calabresa. Sirva com uma cervejinha bem gelada! Beijo, boa páscoa!

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Oi gente, quanto tempo, né? Vocês lembram da minha reforma? Então, ainda não terminou e, por isso, tenho exigido pouco de mim na cozinha. Dois são os motivos: tenho tido pouco tempo pra me dedicar às minhas receitas e, como a previsão era de que a reforma deveria ter sido concluída há duas semanas, acabei me empolgando e empacotei tudo, inclusive minhas panelas! Devo chorar ou rir?

Sem entrar em pânico, decidi, antes de embalar meus utensílios, fazer essa massa com mostarda Dijon e frango. Nada muito planejado. Lembro que já tinha visto essa idéia em algum lugar e, de forma despretensiosa, comecei a jogar os ingredientes na panela e o resultado foi um molho aveludado e intenso. A suavidade da carne de frango foi a combinação perfeita para equilibrar o sabor picante da mostarda Dijon. Abaixo, vou tentar colocar as quantidades da receita, mas destaco que tudo foi feito no olhômetro. O segredo é ir provando e ajustando o molho de acordo com a sua preferência, tá certo?

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foto: Ângelo Mello

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Numa panela grande, fervi 5 litros de água. Adicionei sal grosso e coloquei o macarrão para cozinhar de acordo com as instruções da embalagem. Enquanto a massa cozinhava, preparei o molho. Noutra panela refoguei meia cebola picadinha e um dente de alho amassado em duas colheres de azeite. Juntei aproximadamente 400g de peito de frango picado em cubinhos e refoguei até que a carne ficasse douradinha. Somei um pouco de champignon cortado e acrescentei um cálice de vinho branco seco. Deglacei até que o vinho evaporasse por completo. Acrescentei duas colheres generosas de mostarda Dijon e misturei bem. Para equilibrar o sabor intenso da mostarda, fui acrescentando creme de leite. Acho que usei umas duas xícaras de chá de creme de leite. O molho ficou bem cremoso! Finalizei acertando o sal e a pimenta-do-reino.

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foto: Ângelo Mello

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Dica: Reserve um pouco da água do cozimento do macarrão. Caso o seu molho fique muito grosso, dilua-o com um pouco dessa água no momento em que estiver misturando o molho à massa. Esse procedimento vai trazer a cremosidade de volta ao prato.

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Foto: Ângelo Mello

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Dia desses, minha cozinha se transformou no picante reino da comida condimentada tailandesa. Preparei umas das receitas mais executadas nos programas de culinária que assisto na TV: o Frango com Curry Verde. Tudo bem que nos programas de TV, geralmente, a pasta de curry é preparada ingrediente a ingrediente, mas pra que complicar se a gente pode simplificar?

Como já contei aqui Camila e Rodrigo, amigos de Goiânia, estiveram em Sampa e tiveram a brilhante ideia de me enviar diversos itens que não encontro pelas bandas de Palmas. Dentro da sacola, vinda direto do mercadão paulistano, tinha um potinho de curry verde aromático e convidativo, igualzinho a este aqui. Imagina a facilidade?

Logo corri pra fazer uma receita que queria preparar há tempos. Infelizmente faltou incluir no ensopado as folhas de limão kafir e o açúcar de palma, não encontrei! Mesmo assim, meu curry ficou ótimo, encorpado, cremoso e muito condimentado.

Antes de passar pra receita gostaria de esclarecer uma coisinha. Muita gente acha que curry é o nome dado àquela mistura de especiarias que forma um pó amarelinho que confere um sabor incrível à comida. Também, mas não é só isso. Como vocês vão perceber, a receita que vou apresentar não leva esse curry. O que acontece é que os indianos chamam curry ao ensopado de legumes, de carne ou de peixe. Entendeu?

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Ingredientes

500g de frango fatiado

1 colher de chá de óleo vegetal (usei o de girassol)

3 colheres de nam pla*

4 colheres de sopa de curry verde

400ml de leite de coco

1 xícara de chá de broto de feijão

1 berinjela pequena picada em cubos médios

2 favas de cardamomo

Raspas de um limão

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Modo de Preparo

1º Tempere o frango fatiado com o nam pla.

2º Amasse as favas de cardamomo no pilão reserve as sementes e descarte a casca.

Numa panela wok ou numa frigideira grande aqueça o óleo vegetal e acrescente a pasta de curry verde. Junte as sementes de cardamomo e refogue por 3 minutos até soltar o aroma.

4º Junte o frango e salteie até que os cubos cozinhem por igual.

5º Adicione o leite de coco, misture bem e cozinhe até ferver.

6º Acrescente as raspas de limão, a berinjela e reduza para o fogo médio. Cozinhe por mais 20 minutos, para que o molho engrosse.

7º Finalize adicionando os brotos de feijão. Sirva com arroz branco.

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foto: Ângelo Mello

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* tempero muito usado na culinária tailandesa para salgar a comida. É uma mistura de vários condimentos e peixe, que depois de fermentados exalam um forte cheiro, mas que na panela dá um sabor inconfundível aos pratos.

P.S.: Quem mora em Palmas ou em outra cidade onde não existem mercearias especializadas na venda de produtos orientais, indico este site que entrega em todo o país.

foto: Ângelo Mello

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Esta costelinha é uma viagem. Antes de falar sobre ela, preciso contar uma longa história. Preparados? Vocês vão gostar!

Há algum tempo venho pesquisando sobre a cozinha cajun. Pra muita gente pensar em comida estadunidense é pensar em hambúrguer, batata frita, cachorro-quente e toda sorte de junk/fast food possível e imaginável.  É difícil imaginar que os Estados Unidos possuem uma tradição culinária típica e surpreendente. É difícil, mas existe! A cozinha cajun é tão deliciosa, quanto desconhecida.

Comecei a juntar caquinhos na internet e descobri que cajun é o nome dado a uma das mais interessantes cozinhas daquele país, a cozinha do sul, no estado da Louisiana. Os pratos possuem receitas rústicas, caseiras e vigorosas, herdadas do povo Acadian. Esse povo chegou à região antes da independência dos Estados Unidos, quando precisaram migrar para as margens do delta do rio Mississipi devido a sua expulsão da Nova Escócia, hoje Canadá. Como os nativos não conseguiam pronunciar a palavra Acadian, falavam Cajun.

O principal prato da culinária cajun é a jambalaya, uma espécie de paella. Aliás, umas das características desta culinária é o preparo da refeição em um único grande caldeirão, onde toda a família pode se servir.

Nunca fiz um prato típico da cozinha cajun, mas confesso que fiquei intrigada com toda a riqueza dessa história e com a quantidade de condimentos usados nessa cultura. Foi assim que iniciei minha busca pelo tempero cajun, esse amarelinho aí da foto. Queria sentir o aroma, experimentar ainda que só um tiquinho dessa vertente culinária. 
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tempero cajun

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Consegui realizar esse desejo com a ajuda do casal Camila Carvalho e Rodrigo Gotardo, dois amigos de Goiânia.  Eles foram curtir um fim de semana em São Paulo e tiveram o carinho de mandar pra minha cozinha um pacote de tempero cajun além de “otras cosita más”, tudo direto do mercadão paulistano!

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foto: Ângelo Mello

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Fiquei pensando o que fazer com o tempero cajun e sábado passado decidi pegar uma ripa de costelinha pra testar o pó mágico do sul dos EUA. Primeiro fiz uma marinada composta por suco de um limão, dois dentes de alho amassados, azeite e sal. Espalhei tudo isso em 1,5 quilos de costelinha e deixei descansando de um dia para o outro, na geladeira. No dia seguinte, passei o tempero cajun com generosidade sobre a carne de porco. Deixei descansar fora da geladeira por mais 30 minutos e mandei a costelinha pro forno preaquecido a 220°C, em assadeira tampada com papel alumínio. Depois de 40 minutos tirei o papel alumínio e deixei dourando em temperatura baixa por mais 40 minutos. Quando estava finalizando juntei duas colheres de sobremesa de tempero cajun com um pouco de azeite e pincelei a mistura sobre a ripa de costelinha. Mandei pro forno mais um tiquinho e o resultado foi incrível! Nunca comi nada igual. O sabor do tempero é complexo, apimentado, mas suave com algumas notas de açúcar. Eu e Ângelo adoramos… tanto que roemos até os ossos! hehehe

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foto: Ângelo Mello

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Infelizmente aqui em Palmas não temos onde comprar o tempero cajun, mas achei essa receita aqui. Não sei se está correta, porque achei inúmeras receitas, com inúmeros ingredientes diferentes. Levando em consideração o sabor que provei na costelinha, esse modo de preparo me pareceu mais adequado. Se alguém testar me diga como ficou!

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foto: Ângelo Mello

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Eu sei que escondidinho é ideal para comer num clima, assim, mais ameno. Também sei que não é o meu caso porque aqui em Palmas 40°C é dia de tempo fresco. Mas o problema é a minha R-E-F-O-R-M-A!!! Ai, esse discurso já tá ficando chato… deixa isso pra lá!

Pois bem, é que em tempos de pouco tempo, o que vale é a gente lançar mão de comidinhas gostosas e fáceis de preparar. Assim, surgiu esse escondidinho de bacalhau! Verifiquei que na minha geladeira tinha umas lasconas de bacalhau e também umas batatas bonitas que só vendo. Preparei minha iguaria nordestina com toque lusitano tomando uma cervejinha  gelada e dançando com meu marido as músicas do Chiclete com Banana, no carnaval de Salvador, que assistíamos pela TV. Posso garantir que escondidinho de bacalhau e Chiclete com Banana casam bem pra caramba!

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Ingredientes

4 batatas grandes, descascadas e picadas em pedaços médios

2 xícaras de leite integral

1 colher de manteiga

4 dentes de alho picadinhos

5 colheres de sopa de azeite

1 cebola grande picadinha

300g de lascas de bacalhau dessalgado

½ xícara de azeitonas pretas picadas

Salsinha picada a gosto

2 ovos cozidos

Noz-moscada ralada

Pimenta-do-reino branca moída na hora

200g de queijo coalho ralado

Sal

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Modo de Preparo

1º Coloque as batatas para cozinhar em água fervente salgada.

2º Enquanto isso prepare o refogado de bacalhau. Numa panela, aqueça o azeite e refogue a cebola e metade do alho. Junte as lascas de bacalhau e refogue até ficar macio. Junte as azeitonas pretas, tempero com pimenta-do-reino branca, acerte o sal e desligue o fogo. Finalize juntando a salsinha. Reserve.

3º Passe as batatas cozidas e escorridas pelo processador de alimentos e vá juntando o leite. (a- Se você preferir, pode usar um garfo ou um espremedor manual para amassar as batatas. Eu uso o processador porque ele deixa o purê bem lisinho e sedoso. b- você pode diminuir ou aumentar a quantidade de leite, depende da textura que você deseja para seu purê de batatas)

4º Numa panela coloque a manteiga para derreter em fogo baixo. Junte o alho e refogue. Adicione o purê de batatas e mexa por uns 3 minutos. Acrescente noz-moscada a gosto, acerte o sal e a pimenta-do-reino branca. Reserve.

5º Preaqueça o forno a 220°C.

6º Separe 2 ramequins médios e unte-os com um pouco de azeite. Comece a montagem do escondidinho colocando uma porção de purê de batatas no fundo de cada potinho. Em seguida, faça uma camada de lascas de bacalhau. A próxima camada é feita com o ovo cozido picado grosseiramente. Regue os ovos com um pouquinho de azeite e tempere com sal. Cubra o recheio do escondidinho com mais uma camada de purê e finalize salpicando queijo coalho.

7º Leve para gratinar no forno até que o queijo esteja bem derretido. Isso leva uns 10 minutinhos.

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foto: Ângelo Mello

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Rendimento

2 ramequins médios

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foto: Ângelo Mello

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Você já fez uma reforma? Se sim, vai entender o que vou dizer agora.

Esqueça as plantas baixas, esqueça o orçamento, esqueça seu humor, esqueça tudo! A reforma vai te consumir mesmo que você tenha planejado tudo, ou achado que havia planejado. O orçamento que você fez antes de tudo começar vai dobrar de valor. Seu telefone vai tocar a todo momento e do outro lado vão dizer: “precisa comprar mais 30 metros de conduite” ou “essa planta não tá batendo”! Aí, você larga tudo o que nem começou a fazer e vai acudir seu mestre de obras. Bem, esse é só um resumo de como está a minha vida e a do Ângelo nos últimos 10 dias. A boa notícia é que essa rotina deve perdurar por mais argh… 25 dias!

Escrevi tudo isso para pedir desculpas a vocês, leitores do Tempero Novo, pela ausência. Estou morrendo de saudades! E sentindo falta das nossas conversas através dos comentários. Por favor, não me deixem só, mesmo que eu os deixe por alguns dias. Dêem-me uma força nessa hora?

Em meio a tanta correria, só me sobrou tempo pra fazer essa sobremesa pá pum. Aliás, essa é A sobremesa! Tanto que vou ter que repeti-la no próximo fim de semana! Esse Romeu e Julieta é fácil de fazer, simples, refinado e D-E-L-I-C-I-O-S-O! A receita original é do chef Chico Ferreira, do Le Jazz Brasserie. Na receita original, a mousse de queijo leva mascarpone. Como não encontro o ingrediente em Palmas, substitui por cream cheese e o resultado foi excelente, vocês vão gostar!

foto: Ângelo Mello

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Ingredientes

200g de cream cheese

200ml de creme de leite fresco (usei 200g de creme de leite pasteurizado)

1 pitada de sal

200g de goiabada

Lâminas de amêndoas torradas a gosto

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Modo de Preparo

1º Misture o cream cheese,  creme de leite e o sal e bata até atingir consistência de mousse. Prove o sal e, se necessário, acrescente um pouco mais. A mousse deve ser ligeiramente salgada para contrastar com a goiabada.

2º À parte, derreta a goiabada cortada em cubos numa panela com 200ml de água, em fogo baixo, até ficar cremosa e sem grumos. Espere esfriar.

3º Em uma taça, coloque uma camada de mousse de queijo e outra de goiabada cremosa. Decore com lâminas de amêndoas e sirva em seguida.

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foto: Ângelo Mello

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Rendimento

4 porções

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foto: Ângelo Mello

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Paciência! É disso que você vai precisar para ter uma boa pizza caseira. Só o período de descanso da massa é de 4 horas, preciso dizer mais alguma coisa? E não adianta querer pular etapas porque não vai ficar legal. Falo isso com conhecimento de causa. Confesso que não tenho muita intimidade com massa e já me frustrei bastante. Mas não dessa vez!

Toda boa receita de massa de pizza precisa descansar bastante, se quiser, pode pesquisar. Estava assistindo ao Masterchef Australia, no canal fechado TLC (35), e o Gary Mehiganque ensinou que o descanso da massa é imprescindível para que o dióxido de carbono da levedura crie bolhas e faça-a dobrar de volume. Complicado? Nem tanto, é só ter paciência. Veja o passo-a-passo e depois me conta!

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Ingredientes

2 colheres de chá de fermento biológico fresco

2 colheres de chá de açúcar

2 colheres de chá de azeite

2 colheres de chá de sal

150ml de água em temperatura ambiente

350g de farinha de trigo

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Modo de Preparo

1º Numa vasilha, junte o fermento biológico, o açúcar e misture até dissolver. Adicione o azeite e o sal. Misture com uma das mãos e acrescente a água.

2º Misture mais uma vez e junte a farinha aos poucos, trabalhando com uma das mãos. A massa leva cerca de 10 minutos para começar a se soltar. Continue por mais uns 5 minutos, delicadamente, sem sovar, para ela ficar lisa.

3º Deixe descansar durante 2 horas. Divida a massa na metade, faça duas bolas e reserve por mais 2 horas.

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foto: Ângelo Mello

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Montagem da Pizza

1º Abra cada bola de massa, compondo duas bases finas para pizza.

Repare nas fotos e veja que usei uma pedra de cerâmica, ao invés de uma forma de alumínio. Essa pedra contribui para que a massa fique mais crocante porque absorve bastante calor.

2º Coloque o molho de tomate de sua preferência e espalhe com uma colher.

Fiz um molho super rápido que ficou ótimo e eu e Ângelo comemos de colheradas. Na frigideira coloquei azeite e refoguei alho e cebola, juntei 5 tomates maduros, sem sementes e bem picadinhos e deixei que eles começassem a derreter. Juntei um pouquinho de água, acertei o sal e juntei um punhado de orégano desidratado. Deixei engrossar por um 5 minutos e depois passei o mixer no molho pra que ele ficasse bem lisinho.

3º Geralmente, quando faço pizzas, abro a geladeira e vejo qual queijo ela tem pra me oferecer, mas desta vez me planejei e deixei muçarela de búfala reservada para o recheio. Distribui o queijo sobre cada disco com molho de tomate e levei para o forno, em temperatura média. Quando a muçarela estava bem derretida fiquei de olho na massa e deixei a pizza um pouco mais no forno, para que a massa ficasse bem assadinha.   

4º Tirei a pizza do forno e distribui tomates-cereja cortados ao meio.

5º Por fim, dispus uma porção generosa de molho pesto sobre minha pizza e servi super quente.

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foto: Ângelo Mello

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Quem assistiu ao filme Julie & Julia vai entender um pouco melhor do que vou tratar neste post. Minha experiência com manteiga na cozinha é algo que excede todo entendimento. Exagerada? Eu? Imagina! Falando sério. Julia Child, que é considerada a responsável por popularizar a culinária francesa nos Estados Unidos, autora de diversos livros e precursora dos programas de receita na TV, foi uma chef que dizia que cozinhar bem é “combinar paixão, coragem e manteiga”. Diante disso comecei a pesquisar sobre o assunto e passei a aplicar o que aprendi na minha cozinha, resultado: tudo com manteiga fica muito melhor! Já experimentou derreter um pouco de manteiga e misturar no quibe cru? Você vai chegar a uma textura mais macia e saborosa pra comer frito ou cru mesmo. E arroz branquinho feito com manteiga? Lá em casa depois que fiz uma vez, nunca mais pude mudar a receita… o sabor fica diferente! Risoto sem manteiga não preciso nem falar, um crime! Aliás, já tratei disso aqui no blog. Provou espaguete al dente + manteiga derretida + alho frito + manjericão + um tomate sem pele + sal e pimenta branca a gosto? Bota tudo na panela, deixa o tomate desmanchar um pouquinho e voilà! Não deixe de experimentar omelete com manteiga! O negócio começa a derreter e incorporar-se aos ovos… não pergunte pra mim se é bom, vai lá e faz!

foto: Getty Images

Ai, ai… não ri não! Isso é pra dizer que manteiga pode fazer tudo parecer melhor – um tesouro gastronômico. Mas oh, não me venha com qualquer manteiga. Também não aceito margarina. Minha dica é usar manteiga culinária. Esse tipo possui consistência firme e é vendida em tabletes, geralmente envolvida numa embalagem de papel. Eu prefiro a versão sem sal para não interferir no sabor final dos meus pratos.

Para finalizar, preciso dizer que não quero ir contra a cultura da boa forma que domina o mundo, mas o sabor que esse ingrediente agrega à comida vale quaisquer 75 calorias que contém uma colher de sopa de manteiga. E no mais, sigo a linha francesa de gastronomia… me preocupo com o sabor dos pratos! (hehehe) Uma sugestão é tentar comer em menores quantidades como também fazem os franceses. Aliás, já ouvi chefs dizendo que a culinária francesa possui três grandes segredos: o primeiro é manteiga, o segundo segredo é manteiga e terceiro também é manteiga!

Gente, saiu o resultado do sorteio da promoção “Tempero Novo – Eu curto”. O kit composto por um avental, um saleiro e um moedor de pimenta vai para:

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Para chegar à ganhadora, Rouse Vilar, usei o aplicativo Sorteie.me, do Facebook. Quem quiser conferir a página do sorteio clique na imagem acima.

Estou imensamente agradecida a todos os 123 participantes da promoção! Obrigada por divulgarem e, principalmente, obrigada por curtirem o Tempero Novo. Vocês são essenciais!

Parabéns Rouse! Espero que o presente seja muito útil na sua cozinha!

Para quem participou e não ganhou, não fique triste… mais sorteios virão!

Amor,

Paula Lima e Mello

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foto: Ângelo Mello

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Eu usei filé, mas você pode usar alcatra ou patinho que também dá certo. Esse ragu é bom pra comer naqueles dias de chuva quando a gente precisa aquecer o coração e o estômago. A receita é da chef Sylvia Cury que admiro por suas versões simples de pratos clássicos como este ragu e esse zucotto que já apresentei aqui. Sylvia sempre faz uma releitura e adapta modos de preparo com técnicas fáceis, que todos podem fazer em casa. Adoro isso, adoro comidinha simples, honesta e saborosa.

Ressalto que a quantidade de cebola que a receita pede assusta, mas é isso mesmo! São duas cebolas. Quando o ragu estiver no fogo, engrossando, a cebola começa a derreter e, seu sabor, agregado aos demais ingredientes, deixa o resultado final bem equilibrado.

Indico que façam como eu, sirvam o ragu de carne com um purezinho de batata baroa, também chamada de mandioquinha. O purê é simples: mandioquinha cozida em água salgada e passada no espremedor de legumes (para ficar mais sedoso, passo a polpa da mandioquinha na peneira também); na panela coloco manteiga + cebola e alho minimamente picados + polpa da mandioquinha + leite + sal + pimenta-do-reino branca moída na hora + noz moscada e voilà! Agora, atenção ao modo de preparo do ragu:

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foto: Ângelo Mello

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Ingredientes

500g de filé-mignon

2 cebolas picadas + uma colher de sopa de cebola para o refogado de cogumelos

1 dente de alho picado

300g de cogumelo shitake cortado em pequenas fatias

2 colheres de sopa de farinha de trigo

500ml de caldo de carne (se for de tablete, use uma unidade)

Azeite

50ml de vinho branco + 20ml para o refogado de cogumelos (usei chardonnay)

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Modo de Preparo

1º Refogue os cogumelos shitake em azeite, sal e um tiquinho de vinho branco por cerca de cinco minutos. Reserve.

2º Em outra panela, refogue a carne no azeite até que fique dourada de todos os lados.

3º Adicione a cebola e o alho picados, mais o vinho branco. Refogue por dois minutinhos.

4º Adicione o caldo de carne e a farinha de trigo, dissolvida em 50ml de água fria. Misture tudo até o cozido engrossar, mexendo sem parar.

5º Junte o refogado de cogumelos e cozinhe rapidamente, por cerca de 5 minutos.

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foto: Ângelo Mello

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foto: Ângelo Mello

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Estou certa de que camarão é o ingrediente que evoca as lembranças mais ternas no meu marido. Quando o assunto é comfort food o camarão está bem presente nos pratos que trazem à sua memória saudosas histórias de família. Um desses pratos é o Ensopado de Camarão que já mostramos aqui. Aliás, o Ensopado de Camarão é o prato que Ângelo mais fala a respeito.

A partir da paixão dele comecei a idealizar essa versão de conchiglione. Isso porque, desde que postei o Conchiglioni com Ricota e Espinafre, Ângelo me cobra uma nova versão da massa. Confesso que estava muito temerosa para fazer o recheio de camarão com requeijão. Não sabia como ia combinar os ingredientes e nem como ficaria a textura. Pra minha surpresa e felicidade do meu maridinho, tudo deu certo. E, modéstia a parte, ficou delicioso!

A ligação entre o ensopado e o conchiglione ficou ainda mais evidente quando pensei em colocar no molho de tomate, um toque de leite de coco. Pra mim essa foi a melhor parte. A acidez do tomate foi compensada com a naturalidade do leite de coco. O resultado de tudo isso foi uma massa com recheio marcante suavizada por um molho bem equilibrado.

Senti-me muito bem com o resultado desse prato e recomendo a todos!

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INGREDIENTES

Massa e Recheio

30 conchiglioni cozidos al dente

400g de camarões médios sem casca, cozidos

3 colheres de sopa de azeite

1 cebola picadinha

1 dente de alho picado

250g de requeijão culinário (Catupiry, por favor!)

1 xícara de chá de leite

1 colher de sopa de amido de milho

Sal

Pimenta-do-reino branca moída na hora

Noz-moscada

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Molho

2 colheres de sopa de azeite

1 cebola pequena picada

1 dente de alho picado

400ml de passata de tomate (eu usei essa aqui)

50ml de leite de coco

Sal e pimenta-do-reino a gosto

Salsinha picadinha

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foto: Ângelo Mello

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MODO DE PREPARO

1º Cozinhe os conchiglioni em uma panela grande com água fervente salgada, de acordo com as instruções da embalagem, até fica al dente. Escorra, passe um pouco de água fria e escorra novamente. Regue a massa com um fio de azeite e reserve.

2º Prepare o molho. Numa panela aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho. Junte a passata, misture o leite de coco e adicione um tiquinho de água. Acerte o sal e a pimenta e deixe a panela semitampada em fogo baixo. Desligue quando o molho estiver mais grosso e finalize acrescentando a salsinha. Reserve.

3º Agora passe a fazer o recheio. Aqueça o azeite e junte os camarões cortados ao meio. Refogue por uns três minutinhos. Junte o alho e a cebola.  Acrescente o requeijão culinário e misture bem. Dissolva o amido de milho leite e acrescente à mistura que está no fogo. Mexa até formar um creme consistente. Acerte o sal, a pimenta, acrescente um pitada de noz-moscada e desligue o fogo.

4º Preaqueça o forno a 220°C. Recheie os conchiglioni com o creme de camarão, organize-os em um refratário untado com bastante azeite e leve ao forno para que o recheio derreta um tiquinho. Coisa rápida, uns 5 minutinhos.

5º Monte os conchiglioni nos prato e regue com o molho de tomate e leite de coco.

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foto: Ângelo Mello

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foto: Ângelo Mello

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Essa é uma daquelas sobremesas que dá gosto pra qualquer cozinheira. Além de fácil de fazer, ela é deliciosa e tem um visual lindo, não acham? Encontrei esse tesouro num fascículo da revista Cláudia.

Apesar de essa ser uma receita em que o chocolate é protagonista, gostaria de destacar o papel da banana na base do gelado. Que combinação incrível! Já tinha visto algumas opções de sobremesas que mistura esses dois ingredientes, mas nunca tinha experimentado. Devo dizer que chocolate e banana casam muito bem e, no caso do gelado, a fruta contribui para que o doce tenha uma textura macia e um sabor leve. Vale muito a pena provar!

Para os meus leitores de Palmas, quero salientar que a receita pede creme de leite fresco, e tem que ser esse mesmo! É que ele tem o teor de gordura mais elevado e, com isso, forma o chantilly quando é batido. Como sabemos que em nossa capital é difícil encontrar esse ingrediente, darei uma dica: compre o creme de leite da Coopavel, que vende no supermercado Quartetto (olha o merchan!). Esse creme de leite é pasteurizado, a mesma coisa do creme de leite fresco. O produto fica na gôndola de laticínios, junto com os requeijões. Por favor, não usem creme de leite caixinha e nem de latinha, não quero que a receita de vocês desande!

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foto: Ângelo Mello

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Ingredientes

Margarina para untar

Papel manteiga para forrar a forma

200g de chocolate meio amargo, com 60% de cacau, picado

200g de pasta de avelã Nutella, sabe? Óh o merchan de novo!)

2 bananas-prata maduras e amassadas

1 xícara de chá de creme de leite fresco

½ xícara de amêndoas picadas

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Modo de Preparo

1º Unte uma forma de bolo inglês de 22cmx10cm com margarina e forre com papel manteiga, deixando duas pontas longas nas laterais. Reserve.

2º Derreta o chocolate em banho-maria e deixe esfriar em temperatura ambiente.

3º Gentilmente e com o auxílio de uma colher, misture a pasta de avelã ao chocolate e junte a banana amassada. Vá incorporando os ingredientes até formar uma pasta homogênea.

4º Agora bata o creme de leite na batedeira, em velocidade mínima, até formar picos moles. (isso significa que não queremos ponto de chantilly! Queremos um creme, porém não tão firme.)

5º Delicadamente acrescente o creme de leite à mistura feita com chocolate, banana e pasta de avelã.

6º Distribua a mistura na forma preparada e espalhe as amêndoas na superfície.

7º Cubra o doce com as sobras laterais do papel manteiga e, na sequência, embrulhe toda a forma em filme plástico. Leve ao freezer por pelo menos três horas ou até ficar bem firme.

8º Desenforme o gelado puxando as laterais do papel manteiga para cima. Se necessário, passe uma toalha molhada com água quente em volta do fundo da forma. Sirva em fatias e perceba que a vida é boa demais da conta! (só uma dica: depois de retirado do freezer é possível conservá-lo na geladeira sem que ele despenque. Aí vai do gosto de quem come… quem gostar da sobremesa mais firme, deixa no congelador, quem preferir mais cremosa, deixa no refrigerador!)

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fotos: Ângelo Mello

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